Os Tretas
  • Blog
  • Artigos Anteriores
  • Dinheiro Extra
  • Quem sou
  • Blog
  • Artigos Anteriores
  • Dinheiro Extra
  • Quem sou

Os tretas.

Religião. Ainda faz sentido hoje em dia?

7/6/2018

Comentários

 
Começo por esclarecer que não é, DE TODO, meu objectivo criticar qualquer religião/crença. É apenas uma opinião pessoal, que vale o que vale e demostra apenas um ponto de vista.
Imagem

Fará sentido a religião nos dias de hoje?

Em primeiro lugar, devemos debruçar-nos sobre o que é a religião. A religião é uma criação do Homem no sentido de encontrar explicação para fenómenos que desconhece. Com o passar do tempo, a ciência veio explicar muitos destes fenómenos e deitar por terra algumas das teorias preconizadas por "pensadores" dos tempos antigos.
É compreensível que numa era onde praticamente não existe pensamento científico, onde a experimentação e a compreensão dos fenómenos naturais, tudo o que acontece ao nosso redor suscite admiração e dúvida. A forma mais fácil de explicar determinados fenómenos é sem dúvida atribuí-los a uma qualquer divindade com poderes supremos e sobrenaturais. Como surgiu o nosso planeta? Alguém o criou. Pronto. Resposta simples a uma questão que, na altura, nada tinha de simples. Escreve-se isso num livro (ou vários), compilam-se as escrituras e toma-se como verdadeiro e absoluto. Numa era onde saber ler ou escrever era um luxo apenas ao alcance de poucos, estes "iluminados" tornam-se detentores das verdade. 

​Juntando a isto a "necessidade" que o ser humano tem em exercer o seu poder e controlar os seus pares, a religião tornou-se a ferramenta perfeita para tal. Incutir o medo de um deus omnipresente, omnipotente e acima de tudo vingativo levou a que fosse possível cometer verdadeiras barbáries em nome da religião. Seja ela qual for.

Há que ter consciência que não existe apenas uma única religião, um único deus. Existem sim, milhares. E é este facto que torna a religião algo sem muito sentido hoje em dia.

Ao longo dos tempos, cada povo, cada cultura encontrou a sua própria explicação para os fenómenos que os rodeiam. Com isso criaram-se crenças, deuses, nas mais variadas formas e feitios. Sejam eles Zeus, Deus, Jeová, Maomé, Buda, etc, etc... existe um deus para todo o tipo de pessoa. É quase como ir à padaria e escolher o pão que mais nos agrada.
A religião enraizou-se de tal forma em quase todas as culturas que mesmo hoje em dia é muito difícil não encontrar vestígios da mesma em qualquer lugar. Nos países mais civilizados, os estados são laicos. Não assentam numa base religiosa, embora defendam o direito a qualquer pessoa poder professar a sua fé livremente. Mas também vemos o oposto. Países onde não professar determinada fé ainda é motivo de morte, humilhação, perseguição. Ora, isto é apenas ... estúpido!

Posso ser ateu, posso não acreditar num ser sobrenatural que comanda a minha vida, mas isso não me dá o direito de criticar ou impôr a minha razão a ninguém. Assim como posso acreditar que devo viver a minha vida subjugado à vontade de um ser que acredito piamente existir e não tenho o direito de impôr essa crença a quem não partilha da mesma opinião.

Vivemos numa sociedade livre e que acima de tudo deve fazer escolhas educadas e conscientes. Não impostas por tradições, culturas ou com receio de ser socialmente julgado.

Fui nascido e criado no seio de uma família católica, praticante. Fui batizado, frequentei a catequese, frequentei um seminário (onde vivei dos melhores anos da minha vida com amigos que ficam para a vida). Participei em diversas celebrações religiosas. Fui acólito, catequista. Casei pela Igreja.

Durante grande parte da minha vida a religião fez parte do meu dia-a-dia. Fui criado assim. Fui "empurrado" para isso. Fi-lo de livre vontade? Nem sempre. Claro, quando somos crianças, jovens, não temos capacidades suficientes para pensar por nós próprios. Vivemos aquilo que nos é imposto, queremos é divertir-nos. Somos um animal que vive em sociedade portanto, se todos os nossos amigos o fazem, nós também o fazemos.

Mas eis então que começamos a pensar por nós próprios. A analisar afinal quais são as nossas crenças PESSOAIS, não o que os outros querem que pensemos. No momento em que comecei a debruçar-me verdadeiramente sobre o que a religião significa, foi no momento em que me tornei ateu. Em que tomei consciência que hoje em dia a religião não faz qualquer sentido. Que aquilo que muita gente busca na religião - uma forma de se sentir melhor consigo mesma e de buscar forças para ultrapassar as adversidades -  pode obtê-lo de muitas outras formas. Chama-se o "poder da atração". Se mantemos uma mente positiva, atraímos positividade. e não preciso de acreditar que um ser que nunca vi, que não tenho qualquer prova que exista me encaminhe na direção correta pois de uma coisa estou certo, se eu me atirar para a frente de um carro em andamento, esse "deus" não vai miraculosamente desviar o carro para que este não me bata.
Lembro-me dos olhares de lado quando decidi não batizar o meu filho e deixar-lhe em aberto todas as opções para que mais tarde este decida o que quer, aquilo em que acredita.

NINGUÉM tem o direito de me "obrigar" a fazê-lo e ninguém o fará porque para mim, a religião hoje em dia não faz qualquer sentido.
Comentários

    Histórico

    Agosto 2019
    Setembro 2018
    Agosto 2018
    Julho 2018
    Maio 2018
    Fevereiro 2018
    Dezembro 2017
    Setembro 2017
    Junho 2017
    Abril 2017
    Janeiro 2017
    Dezembro 2016
    Outubro 2016
    Setembro 2016
    Agosto 2016
    Julho 2016

    Categorias

    Todos

    Feed RSS

Powered by Crie o seu próprio site exclusivo com modelos personalizáveis.