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Os tretas.

Redes (anti)Sociais

4/14/2017

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Quem me conhece bem sabe - ODEIO redes sociais. 

"Olha que giro" - podem pensar -  "e está a utilizá-las! Hipócrita!"

Ok, calma. Vamos lá tentar perceber. Eu não odeio o conceito de Rede Social, o que odeio é naquilo em que as redes sociais se tornaram e principalmente, nos tornaram!

Hoje em dia, não ter Facebook é quase como ser um "desertor social", um marginal, alguém que vive à parte da sociedade. Não participar em redes sociais já faz com que ouçamos expressões como "Não pode ser. Toda a gente tem.", "Como consegues viver?", "Deves ser um pessoa muito solitário, só pode!".

Mentira. As redes sociais é que nos tornaram solitários, sem saber como nos dirigirmos às pessoas. tornaram-nos egoístas, egocêntricos. Privaram-nos do nosso "espaço", tiraram-nos a nossa privacidade. e pior ainda, estamos a contribuir para que milhares de empresas ganhem rios de dinheiro às nossa custas e pior, damos autorização para tal!



Já não vamos a casa do nosso amigo conversar, já nem sequer telefonamos para ouvir a sua voz e saber se este está bem. Não. Enviamos uma mensagem pela "face".... Ou então vamos ao seu perfil do "face" ver o que se passa com essa pessoa. 

"Olha, ele hoje estava a almoçar à beira-mar. Está tudo bem com ele."

Mas esse nosso amigo foi almoçar à beira-mar por foi despedido dois dias antes e precisava de "desanuviar". Então postou essa foto, com uma frasezita lamechas qualquer para se distrair ou então receber alguns likes que o façam sentir melhor. Mas não teve o nosso apoio. Porquê? Porque não nos demos ao trabalho de falar diretamente com ele. 

Quantas das vezes, ou quantas são as pessoas que de facto expôem nas redes sociais a sua verdadeira condição? 

Colocam fotos daquele momento em que recebem uma conta para pagar e não conseguem porque o dinheiro está curto este mês? Não. Colocam fotos do telefone novo que compraram? Pode ter a certeza que sim.

As redes sociais tornaram-se um antro de "pessoas excecionalmente bem na sua vida".

​                                                                        Meus amigos, a realidade é bem diferente!
Já para não falar da (falta) de privacidade. Eu gosto muito da minha. Em tempos, aderi ao Facebook e publicava com frequência até que cheguei a um ponto que pensei: "Mas afinal, porque tenho que ser eu a mostrar às pessoas como estou? Quem tiver interesse que venha ter comigo". Apaguei todas as fotos pessoas que tinha e há mais de um mês que nem sequer entro no meu perfil. Mantenho apenas um perfil secundário que é utilizado diariamente por motivos profissionais. Caso contrário, já nem existia.

Não sei o que se passa na vida dos meus "amigos", mas sei o que se passa com os meus amigos (os amigos sem aspas). Hoje em dia, toda a gente é "amiga" de toda a gente. 

Mas sabem o que mais detestava? As "bocas" que as pessoas mandavam por vezes. Por exemplo:

Na minha vida já passei por várias situações complicadas e isso por vezes obrigou-me a tomar decisões de não ir a determinado sítio, evento, etc. e eu fazia questão de dizer "não posso ir". Mas depois, por motivos profissionais tinha que me deslocar a outro país, vestir um fato ou uma roupa melhor e lá se acabava por tirar uma ou outra foto. A(s) outra(s) pessoa(s) que me acompanhava(m) lá publicavam no "face" e identificavam-me. Não tardava muito a alguém trazer o assunto à conversa "não podias ir comigo mas foste a tal sítio".... AARRRGGGGHHHH.. não há nada que mais deteste do que meterem-se na minha vida. Se o fiz foi por algum motivo. E seja qual for, é meu. Ninguém tem que me julgar. 

Prezo muito a privacidade. A Internet é uma excelente forma de interação com as mais variadas pessoas. As redes sociais podem ser excelentes locais para essa interação, mas limitem-se a partilhar ideias, pensamentos, uma ou outra publicação com amigos. Definam as vossas definições de privacidade para que apenas as pessoas que conhecem de facto e aquelas a quem querem mostrar a foto do vosso bebé ou da vossa festa possam aceder.

Resguardem-se mais. Lembrem-se que para que gere as redes sociais, vocês são apenas números e que se transformam em $$$$$.

Quando algo é grátis, vocês são o produto!

Pensem nisso ;)

Boa Páscoa!
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A Mania dos Drones

1/10/2017

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Os drones tornaram-se cada vez mais acessíveis e hoje em dia, com extrema facilidade podem ser encontrados à venda em todo o tipo de superfícies comerciais. Pessoalmente, não lhes acho piada nenhuma como "brinquedo", mas admito que como acessório para qualquer videógrafo são uma excelente forma de obter planos incrivéis.

Mas o que realmente me preocupa (embora não espante) é o perigo que os mesmos representam. Ao deparar-me com esta notícia, fiquei deveras preocupado com o que poderá surgir daqui para a frente.
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Qualquer criança agora pede um drone ao "Pai Natal". Os pais, na maioria dos casos inconscientes, lá lhes fazem a vontade, sem perceberem os reais perigos de operar uma máquina voadora. Um drone não é como um carro telecomandado que está limitado ao pedaço de chão disponível, este pode levantar vôo, bater contra objectos (aviões como na notícia) ou até mesmo cair em cima de alguém e provocar danos dos mais diversos. Até posso estar a ser radical, mas todos nós sabemos como funciona a estupidez humana e tudo o que represente perigo torna-se mais apetecível.

"Vou "brincar" com aquele avião e pôr o meu drone a voar junto com ele" - e PUM, o drone é sugado por um dos motores do avião, provocando um incêndio.

"Olha um helicóptero! Vou levantar o meu drone até à mesma altura" - e BUM, o drone é colhido pelas hélices do helicóptero.... com as consequências que todos nós podemos adivinhar.

Não é ficção meus amigos, é a pura realidade e já houve casos sérios de drones que provocaram acidentes e outros casos em que o facto de meia dúzia de curiosos terem posto os seus drones a voar sobre uma área de incêncio florestal, impossibilitando o combate do mesmo por meios aéreos.

Legislação que crie regras quanto à utilização deste tipo de equipamentos tarda em aparecer. E enquanto isso demorar, mais acidentes irão acontecer. Só espero que nenhum deles grave.
​

Sejam responsáveis!

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Escravatura Moderna

12/2/2016

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Esta semana, enquanto viajava, ao meu lado sentava-se uma pessoa com os seus 50 anos, bem vestida, bem parecida, no entanto, com uma apatez que já não considero estranha visto ser de manhã, hora em que a maioria das pessoas começam o seu dia de trabalho. Chamemos-lhe Carlota (nome fictício).

Começamos a conversar e por qualquer motivo que já não me recordo, o assunto foi parar ao trabalho. Disse-lhe que naquele momento me encontrava a caminho de uma visita de Cliente Mistério (para quem não sabe, são aquelas pessoas que visitam lojas, fazendo-se passar por clientes mas que apenas lá estão para vos avaliar). Conversamos um pouco sobre isso e a Carlota achou "piada" a este tipo de trabalho e acabou por me questionar como poderia fazer o mesmo, uma vez que se tratam de trabalhos esporádicos e que podem ser desenvolvidos em tempos livres. Dei-lhe alguns sites onde se poderia inscrever e contei-lhe um pouco sobre o meu percurso.

Uma coisa leva à outra e acabei por contar que, há cerca de dois anos, despedi o meu patrão e disse "BASTA". Que a partir desse momento decidi tomar as rédeas do meu destino e deixar de trabalhar para realizar os sonhos dos outros.
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No final, a Carlota confessou-me aquele que eu percebi ser o motivo da sua apatez. Virou-se para mim e disse:

- "Olhe. Eu gostei de si. Da sua forma de ser e de como parecer ser uma pessoa íntegra e portanto vou-lhe confessar algo que não deveria ser exposto."

Questionei-me o que viria dali, principalmente sabendo já que esta trabalha para uma empresa que presta serviços a uma conceituada multinacional que certamente não iria gostar do que aconteceu. Por motivos óbvios, não me cabe a mim aqui expôr nomes. Continuando.

- "A semana passada tivemos uma reunião na empresa e fomos informados que a situação estava bastante mal e algumas mudanças eram necessárias." 

Comecei a estranhar aquela conversa, principalmente por saber do sucesso que tal empresa está a ter. Mas deixei-a continuar.

- "Sabe, eu até este mês ganhava uma média de 1000€ por mês. A partir de agora, ganho 540€".

Fiquei estupefacto. Como é possível um corte tão abrupto? 

- "E mais. Estou a recibos verdes. Pago todos os meses 120€ de descontos. Sobram-me uns míseros 400€. Ontem saí do trabalho após a meia-noite e neste momento já estou a caminho de lá novamente". (Eram cerca de 9 horas quando esta conversa aconteceu).

Mas o que me causou ainda mais revolta foi a frase seguinte:

- "Mas sabe? É curioso como até ao dia da reunião o meu patrão se queixava de como as coisas andavam mal, mas desde esse dia para cá, tenho-o visto sempre alegre e bem disposto!"


PUDERA!!!

Imaginemos que tenho 10 funcionários a ganharem 1000€ por mês cada um. Corto-lhes 50% do ordenado e todos os meses estou a embolsar 5000€. E eles que se desenrasquem com os impostos porque eu cá só me interessa o recibinho no final do mês para lhes fazer o pagamento!

Todos nós sabemos que há empresários sem escrúpulos e que se aproveitam da fragilidade das pessoas e da necessidade de muitos em (sobre)viver. Esta é uma matéria sensível porque aliados a estes empresários, também temos aquelas pessoas que se vendem a troco de tuta e meia. Temos aqueles que aceitam estágios não remunerados por períodos indeterminados, os que aceitam estágio após estágio só para "ganhar experiência". 

É complicado. Se por um lado exigem experiência a um candidato, por outro também não lhe dão a hipótese de aprender.

Durante a minha vida tive muitas experiências profissionais. Fiz de tudo um pouco. Fui desde o "moço" dos recados até Director Geral de empresas. Sei dar valor a quem o tem e uma coisa garanto: ao contratar alguém, não sendo para uma tarefa específica que assim o obrigue, prefiro mais depressa contratar uma pessoa sem qualquer experiência do que alguém que já vem "viciado" de outra empresa, principalmente quando se lida com cliente e/ou produtos cujo mais pequeno erro pode ser extremamente caro.

A título de exemplo, estive responsável por uma empresa onde um funcionário experiente apenas por dizer direita em vez de esquerda, provocou um prejuízo de 300.000€.

Bem, não nos desviemos do assunto principal.

Há muitos empresários bons em todo o lado e o nosso país é rico em empreendedores com sentido de justiça e empresas onde os esforços dos colaboradores são recompensados e onde estes são tratados como deve ser - como o motivo pelo qual a empresa funciona.

Existe uma enorme diferença entre um patrão e um líder. Um patrão é um dono, um líder é um companheiro de trabalho.

Um conselho a todos os que procuram emprego ou não estão satisfeitos: não se vendam! Caso não tenham outra hipótese que não seja trabalhar para alguém, pelo menos mostrem o vosso valor. Não permitam que vos faltem ao respeito e acima de tudo, partilhem isso mesmo com os vossos conhecidos. Se toda a gente se opuser a trabalhar em condições desumanas, este tipo de empresário irá repensar a sua forma de gerir.

Para finalizar, quando penso nestas questões lembro-me sempre de uma história que li há uns tempos em que dizia que o dono de um restaurante procurava um músico para tocar ao vivo no seu estabelecimento mas que não haveria pagamento. O músico com isto iria dar a conhecer o seu trabalho e tornar-se mais famoso. Em resposta ao anúncio, um músico escreveu que agradecia a proposta mas não iria aceitar, no entanto passaria a ir todos os dias almoçar e jantar ao restaurante mas que não iria pagar pois era uma oportunidade do dono do restaurante dar a conhecer as suas especialidades.

Com tudo isto, estou cada vez mais farto dos tretas!
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Cabify - igual à Uber e melhor que o táxi

10/17/2016

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Quanto mais utilizo o serviço da Cabify, mais adepto fico desta plataforma. 
A Uber é sem dúvida a plataforma de transporte privado mais reconhecida mundialmente e a Cabify ainda está a dar os primeiros passos. Há umas semanas decidi experimentar a Cabify e confesso que desde esse momento, esta tornou-se a minha primeira escolha quando preciso de me deslocar para qualquer local. 

A cobrança é feita ao Km e não ao tempo pelo que havendo trânsito ou o motorista tendo que esperar por nós não irá fazer diferença no preço final da viagem. 

As viaturas são todas recentes, limpas, com motoristas simpáticos e as viagens são sempre um prazer. Ah, e sem esquecer a aguinha sempre disponível para os mais sequiosos!

Para além disso, e à semelhança do que faz a Uber, é possível experimentar o serviço sem qualquer custo. Para isso basta utilizar o código promocional dado por algum amigo e usufruir de 8€ para gastar numa primeira viagem (ou mais caso não utilizem o saldo todo).

Por isso, o que custa tentar? Nada... e ainda ficam fãs!

Aproveitem e registem-se aqui para usufruirem gratuitamente deste serviço. 


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Taxi vs. Uber

9/24/2016

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Ora aqui está algo sobre o qual me apetecia falar há algum tempo. Só não o fiz devido a um "pequeno" mas significante detalhe - não tinha ainda experimentado o serviço da Uber. Mas agora já o fiz portanto, vamos lá a isso.
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Nunca fui muito adepto de andar de táxi ou outro tipo de transporte idêntico, embora por forças maiores, tenha sido "obrigado" a optar por este meio. Sim, sempre achei o táxi um transporte caro mas, se pretendemos algo mais rápido e, normalmente, eficaz, é uma boa alternativa.

Desde a criação da Uber, sempre tive curiosidade em experimentar o serviço. Por várias vezes tive a oportunidade de o fazer, mas tal não aconteceu por um simples motivo: os meus cartões simplesmente não estavam a ser aceites. Como não possuo cartão de crédito tradicional, tentei utilizar os cartões que utilizo no meu dia-a-dia em supermercados e nas mais variadas compras, inclusivé o meu cartão de Bitcoin. Mas a app da Uber simplesmente continuava a rejeitar os mesmos. Sendo que na altura não havia outra opção, em todas estas viagens acabei por utilizar o táxi. Sendo que não tenho razão de queixa do serviço (apenas do preço praticado).
Todas as minhas experiências com táxis foram minimamente agradáveis, sem sobressaltos e com motoristas minimamente educados.
Não partilho da opinião que os taxistas sejam todos sujos, porcos e maus (ou ladrões) como parece ser a opinião geral. Claro que há os que são isso tudo. Claro que há os que enganam os clientes. Claro que a frota de táxi ser mais actual, mas há muito boa gente e honesta a trabalhar atrás do volante. Não generalizemos.

No entanto, acho GRAVE o que se passa em Portugal e em alguns outros países devido à concorrência da Uber.

A forma como os taxistas têm reagido à presença da Uber não dignifica em nada o seu trabalho, muito pelo contrário - faz com que as pessoas, revoltadas, prefiram cada vez mais a Uber como forma de protesto.
Os taxistas (ou as respectivas empresas) deveriam sim, fazer como acontece em outros países e adaptarem-se aos tempos.

Concordo que a Uber seja em parte concorrência desleal, digo isso pois não é justo que prestem tal serviço através de viaturas e condutores "normais" como qualquer um de nós, enquanto que um taxista necessita preencher determinados requisitos legais assim como pagar licenças próprias. Neste ponto estou de acordo.

Mas deixo outra sugestão: modernizem-se e combatam a concorrência através de outras armas!

Fica um exemplo recente que encontrei fora do nosso País:

Há cerca de 3 semanas, viajando para outro país europeu e sendo que o vôo chegava a uma hora menos conveniente para transportes públicos, decidi organizar-me com antecedência e previamente contratar este serviço de transfer entre o aeroporto e o apartamento arrendado. Pesquisei online e encontrei uma empresa de táxis desse país que oferecia o serviço de limousine entre o aeroporto e o centro da cidade por um valor fixo de 27€. Esta empresa não passa de uma empresa de taxis mas que decidiu evoluir e combater a concorrência através da utilização de viaturas iguais aos táxis (mas descaracterizadas), motoristas profissionais e atenciosos e por um valor ligeiramente inferior à sua concorrente Uber (que cobra 30€ pelo mesmo trajecto). A experiência foi excelente!

No regresso a casa, deixei-me dormir e quando acordei faltava 1:30 para o meu vôo. Como imaginando, o stress apoderou-se de mim e enquanto me vestia, pensava qual a melhor opção para chegar o mais rapidamente possível ao aeroporto. Havia duas hipóteses: chamar um táxi ou um Uber. Escolhi a segunda hipótese por quatro motivos.
Primeiro, tinha reparado no dia anterior, através da aplicação, que havia sempre algum Uber por perto;
Segundo, a Uber agora aceitava PayPal e como os meus cartões estavam associados à conta PayPal, não havia problema em pagar;
Terceiro, não fazia ideia qual o número a ligar para solicitar um táxi e não tinha tempo a perder;
Quarto, era uma excelente oportunidade de utilizar a Uber pela primeira vez.

Assim fiz. Chamei um Uber e pela app fui seguindo o trajecto deste até chegar à minha beira. Demorou cerca de 5 minutos. O condutor parou e entrei logo no carro (um Skoda) informando da minha urgência em chegar ao aeroporto.
Talvez pela urgência, a minha experiência não seja talvez a mais gratificante ou imparcial na descrição do serviço da Uber. No entanto, o condutor praticamente não falou comigo durante a viagem (não considero um ponto negativo) e fez algumas manobras pouco (ou nada legais) durante o trajecto. Notei ultrapassagens pela direita e inclusivé, após um engano deste numa saída, a inversão de marcha num semáforo vermelho numa zona relativamente perigosa (não tendo evitado a buzinadela de outros condutores).
Chegado ao aeroporto, bastou sair do carro e despedir-me. O facto de não ter que efectuar pagamentos no final da corrida é um ponto positivo para a Uber e penso que os táxis deveria apostar nesta mesma forma de trabalhar (se ainda não o fazem).

Concluíndo,

sempre que tiver oportunidade de utilizar um serviço de táxi premium como o que tive nesta viagem, assim o farei. Não apenas por ser ligeiramente mais barato mas dá-me um certo descanso saber que estou a ser transportado por alguém "profissional".
Durante toda a viagem no carro Uber, questionei-me várias vezes o que aconteceria caso tivesse um acidente. Até que ponto aquele veículo estava seguro ao ponto de não haver problemas para o meu lado.

A Uber parece-me uma boa alternativa no que diz respeito à qualidade (praticamente sempre) garantida do veículo, do preço mais baixo em realção ao táxi e à facilidade em chamar e pagar.

Srs. taxistas, respeito muito o vosso trabalho e espero que aproveitem esta oportunidade em que finalmente a concorrência aperta para melhorarem os vossos serviços. Se assim o fizerem, podem ter a certeza que terão aqui sempre um cliente quando for necessário. Sigam as tendências actuais. Apostem na qualidade daquilo que fazem e do serviço que prestam em vez de andarem a atirar (literalmente) merda para cima de pessoas que apenas estão a aproveitar uma oportunidade para trabalhar.

Enquanto continuarem com estas birras e lutas infantis, não vão chegar a lado nenhum.


Vá, deixem-se de tretas!

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Bayer compra Monsanto

9/11/2016

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​O que pode parecer uma notícia vulgar, à semelhança de tantas aquisições de empresas que ocorrem diariamente, é bem mais do que isso. É mais um passo dado no sentido de controlar tudo aquilo que comemos, a nossa saúde e toda a nossa vida.

O Grupo alemão Bayer controla assim o que comemos, o que é utilizado nos nossos alimentos e, convenientemente, os medicamentos para curar "eventuais" doenças que tenhamos por ingerir esses alimentos.
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Após esta aquisição por "apenas" 59 mil milhões de dólares, a Bayer torna-se assim o maior produtor mundial de alimentos geneticamente modificados e produtos químicos para a indústria alimentar.
​
A Monsanto está desde há vários anos envolta em polémica devido às suas alegadas práticas criminosas em "obrigar" os produtores agrícolas a utilizar os seus produtos. A necessidade económica destes faz com que, para aumentar a produção, os alimentos sejam modificados através de manipulação genética. Não é de admirar por isso que muitos alimentos estejam contaminados e provoquem doenças que a Bayer agora também pode "curar". É um negócio de retorno garantido!
Procurem produtos biológicos! Apoiem os produtores locais, comprando alimentos não sujeitos a este tipo de tratamentos químicos. A vossa saúde agradece. E quando dizem que os alimentos biológicos são mais caros, pergunto se a vossa saúde tem preço? E quando irão gastar mais tarde em medicamentos? E se todos nós optássemos por comprar produtos biológicos, os preços certamente iriam descer.

Mas o ser humano procura sempre o atalho mais curto e é disso mesmo que estas grandes corporações se aproveitam!


Pensem melhor no que estão a fazer à vossa saúde e à da vossa família. Ninguém se preocupa com a vossa saúde, apenas com o vosso dinheiro!
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O negócio dos incêndios

8/20/2016

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Numa altura em que Portugal está literalmente a arder, há uma questão que se impõe com grande frequência - mas afinal quem lucra com tantos incêndios?
E há tantas respostas a esta pergunta.

​Digo "tantas" porque há de facto MUITA gente a lucrar com tudo isto.


Enquanto muita gente perde valores incalculáveis, habitações que levaram a vida inteira a construir e a pagar, pagando muitas vezes com a própria vida. Enquanto há verdadeiros homens e mulheres que dão tudo o que podem na tentativa de saltar o que muitas vezes é praticamente irrecuperável, também estes, muitas vezes (vezes demasiadas) a darem a sua própria vida, existe um ESCÓRIA de (chamar-lhes-ei pessoas) que se rejubila com tudo isto pois sentem apenas o sabor do dinheiro que tudo isto lhes vai trazer.
​
Pagam meia dúzia de euros a algum desgraçado que precisa para os seus vícios e pedem a este para pegar fogo a determinado local. Vão eles próprios com isqueiros e sorrateiramente, fazem uma pequena fogueira na mata que lhes interessa. Vão dar um passeiozinho de avioneta e "sem querer" largam lá de cima um pedaço de alcatrão incandescente que "por azar" cai no meio de uma mata.
​​
Sabem o que sinto desta gente? nojo!
Porque é que os meios aéreos de combate a incêndios são entregues a empresas privadas? Porque é que a força aéreo deixou de ter aviões preparados para estas situações?
Quantos militares temos em Portugal que poderiam estar empenhados no combate aos incêndios? Quantos deles têm mesmo formação para tal?

Pois é. Tantas perguntas sem resposta. Mas a verdade é que a Força Aérea tem de facto pilotos preparados para combate a incêndios. Os nossos aviões estavam equipados para tal. E manter os meios aéreos de combate a incêndios sob a alçada da FA iria diminuir drasticamente os custos com esta operação. Mas o "problema" é que esta medida iria fazer com que não entrasse mais dinheiro (e não é pouco) nos bolsos de meia dúzia de "senhores".

Estamos em guerra? Não. Os nossos militares estão em serviço fora do País? Não. Então PORQUE RAIO estes não são utilizados para ajudar os bombeiros? Sim, sei que algumas centenas o fazem, mas quantos sobram??

E o que dizer em relação à indústria das madeiras? Mesmo queimada, uma árvore ainda mantém a sua estrutura interna praticamente intacta mas passa a valer 3x menos. Não há aqui negócio? Parem de atirar cinzas à cara das pessoas!
Desde pequenino que me lembro de após um incêndio, a minha avó me dizer que ia ao monte buscar terra queimada pois esta servia como fertilizante para o jardim e agricultura.
É para isso mesmo que servem as queimadas (controladas) que muitos agricultores fazem anualmente ou consoante as necessidades. Porque isso faz com que o terreno seja mais fértil e as colheitas mais proveitosas.

Ora, se eu tiver um terreno cheio de mato e até quiser que nasça um pasto mais "apetitoso" para os meus animais ou as minhas colheitas, o mais lógico seria queimá-lo, certo? Mais não preciso dizer.

Muito se poderia escrever em relação a estes crimes hediondos que todos os anos são praticados contra a nossa natureza, contra a nossa saúde, contra as nossas vidas. Mas como sempre - quem manda é o dinheiro!


Se houvesse legítimo interesse em que isto não acontecesse, apostar-se-ia na prevenção. Haveria mais fiscalização da limpeza das matas, haveria ajudas e facilidades (não esperar 6 meses pela licença) na limpeza dos terrenos. Colocar-se-iam os milhares de presos que temos nas nossas cadeias a limpar matas. Convocavam-se todos esse mamões do RSI para limpezas, até mesmo oferecendo mais 50 ou 100€ por mês, com a consequência de deixarem de receber a mama do Estado caso não aceitassem sem justificação plausível.

Há tanto, mas tanto que se pode fazer principalmente no que diz respeito à prevenção. Apenas falta uma coisa: INTERESSE.


Farto destas tretas....
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ALERTA - Fraude telefónica

8/8/2016

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Atenção
​

Chegou a Portugal uma "moda" que há muito tempo circula nos EUA e UK - chamadas falsas de suporte informático, afirmando que o nosso computador tem estado a transmitir erros que poderão estar relacionados com virus.
Estas chamadas são falsas e não passam de um esquema para tentar extorquir dinheiro aos mais desatentos!
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Como forma de entretenimento, vi muitos videos no Youtube sobre este tipo de esquema. Principalmente de pessoas que gravavam as conversas, dando aos "scammers" acesso a uma máquina virtual e inventando todo o tipo de erros. Por isso, quando hoje recebo uma chamada com um discurso praticamente igual ao que estava habituado a ver nesses videos, soube logo do que se tratava.

A chamada foi efectuada para o meu telefone fixo, o que desde logo é de estranhar pois NUNCA dou este número a nenhuma entidade que não seja conhecida ou oficial.
O número era no mínimo estranho. Começava por 00351 mas continuava com 98... o que não corresponde a nenhum prefixo português. Mesmo assim, atendi.
Do outro lado ouço uma voz feminina com sotaque claramente indiano a perguntar se eu falava inglês. Como suspeitei logo que fosse marketing, afirmei que sim. A próxima frase denunciou imediatamente as intenções da pessoa.

"Estou a ligar do suporte informático da Microsoft e temos recebido várias mensagens de erro do seu computador e este muito provavelmente está infectado com virus"
Neste momento deu-me uma enorme vontade de soltar uma gargalhada. Não uso NADA que seja da Microsoft portanto, era impossível o meu Mac estar a reportar erros à Microsoft.
Mas pronto, lá decidi continuar a brincadeira. Fui sempre respondendo positivamente. Começaram por me dar instruções de como proceder.

Pediram-me para me colocar em frente ao computador com este ligado e procurar no teclado a tecla com o símbolo Windows (que não existe no meu). Disse que tinha encontrado mas depois a pessoa começou a falar de tal forma imperceptível que eu não estava mesmo para continuar com aquilo.

Disse-lhe "não existe nada de errado com o meu computador". A resposta do outro lado foi um rígido "Como sabe isso Senhor?".
Respondi que não tinha Windows, que tinha estado a trabalhar no computador e que não há nada de errado com este e principalmente, se houvesse, porque raios me estariam a ligar do outro lado do mundo quando tenho assistência no meu próprio país?"
Após isto desligaram a chamada.
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Retria... ou será Retrete?

7/15/2016

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Retria (www.retria.pt) é o nome de uma estação de gestão e tratamento de resíduos da construção e demolição. Ou por outras palavras, um aterro onde são (ou deveriam) ser depositados entulhos.

Esta estação está localizada em Sobrado, concelho de Valongo, numa zona (quase) remota próxima da população. Desde a sua criação, que esta estação tem vindo a suscitar o interesse e a desconfiança dos locais devido a passagens "suspeitas" de camiões durante o período noturno. Mas o que mais causa indignação é o facto de muitas vezes, o cheiro ser de tal forma nauseabundo que os habitantes mais próximos mal conseguem ter uma janela aberta. Será que o que está a ser depositado neste aterro a céu aberto são apenas resíduos de obras e demolições?
Uma visita à página desta empresa fornece-nos NENHUMA informação sobre a sua actividade. 
Não há fotos, não há textos. Apenas a informação de "Brevemente Disponível".
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Ora, se este é um local de depósito de residuos provenientes da construção, parte-se do princípio que sejam entulhos tais como tijolos, cimentos, terras, eventualmente metais, etc. Mas não é a isso que cheira! Não é esse o pivete que se sente (e que já pude testemunhar) no ar. 

E porque motivo o local passou a ser ponto de paragem obrigatório de aves que ali se acumulam para (provavelmente) "petiscar"?

Por entre a população local, há suspeitas de funcionar no local uma espécie de ETAR que, supostamente, não estaria incluída nos objectivos para esta estação!

Este é um assunto que irá continuar a ser investigado e apuradas as verdadeiras funções desta estação que muito provavelmente estará a poluir os lençóis aquíferos locais assim como a causar mau estar entre a população local.

​Mais informações em breve.
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